Spotlight #12: Panic! At The Disco, Rockgol e Oscar
Spotlight #12: Panic! At The Disco, Rockgol e Oscar
Turnês no Brasil, nostalgia nos festivais e charts
Olá!
Você piscou e janeiro acabou. Ao longo da última semana, novidade não faltou. Pra começar, boas notícias para fãs a fim de quebrar o cofrinho: CHVRCHES, Nx Zero, RBD e Wu Tang Clan estão entre as apresentações anunciadas nos últimos dias.
Falando em shows, o Pantera vem sentido o baque de gigs canceladas por conta dos episódios racistas de Phil Anselmo. No lugar da banda em festivais alemães, entra Foo Fighters, que esquenta os motores para este ano.
O brasileiro se divertiu com o relato do MC Créu de um suposto encontro com Michael Jackson. Em um podcast, ele narra o momento em que o Rei do Pop o teria reconhecido. Falando em sucessos antigos, o Bon Jovi entrou para o exclusivíssimo “billions club” com “Livin’ on a Prayer”. E, ainda surfando a onda nostálgica, o Le Tigre está marcando shows. Lembra do Rockgol? Vai voltar pra uma edição especial no TikTok.
No meio de todo esse turbilhão, saíram as indicações ao Oscar. E o Panic! At The Disco deixou de existir. Pra sextar por dentro de mais novidades da música, confira abaixo paradas do Spotify e lançamentos.
Nathália Pandeló
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Artistas em busca de novos caminhos, projetos ousados e homenagens póstumas. Confira algumas novidades:
Sam Smith – “Gloria”
Na esteira do megahit “Unholy”, Smith inglês amadurece seu pop e R&B com canções confessionais e feats. Além de Kim Petras, o álbum conta com Koffee e Ed Sheeran.
Lil Yachty - “Let's Start Here”
Depois do sucesso do single “Poland” e de um trailer curioso para o disco, o rapper apresenta o álbum com uma capa perturbadora gerada por inteligência artificial.
Kimbra - “A reckoning”
Com seu novo disco - o primeiro em quatro anos - a artista neozelandesa tenta abarcar grandes dilemas humanos como raça, feminismo e meio ambiente, amadurecendo seu pop experimental.
The Arcs - Electrophonic Chronic
Projeto que une Dan Auerbach (The Blac Keys) a ex-membros dos Dap Kings, que acompanharam a lendária Sharon Jones, The Arcs homenageia seu falecido baterista, Richard Swift, em repertório soul com muito groove.
The Smashing Pumpkins - ATUM: A Rock Opera in Three Acts (Act 2)
Billy Corgan e companhia continuam o ousado projeto de sua ópera rock. ATUM é considerado pela banda uma continuação dos álbuns “Mellon Collie and the Infinite Sadness” (1995) e “Machina/Machine of God” (2000). Esse chega às plataformas dia 31/01.
Como era de se esperar, Miley Cyrus e Shakira estão bombando com seus novos hits. Confira abaixo o top 5 de metal, indie, pop e hip hop no Spotify:
Metal
1 – Bad Omens - “Just Pretend”
2 – Sleep Token – “The Summoning”
3 – Catch Your Breath – “Dial Tone”
4 - Metallica - “Lux Æterna”
5 - Rammstein – “Dicke Titten”
Indie
1 – Ethel Cain – “American Teenager”
2 - The Neighbourhood - “Fallen Star”
3 - Valley – “Oh shit...are we in love?”
4 – José González – “Line of Fire”
5 - Remi Wolf – “Sexy Villain”
Pop
1 – Miley Cyrus – “Flowers”
2 – Shakira – “Brzp Music Sessions, Vol. 53”
3 – SZA – “Kill Bill”
4- Metro Boomin – “Creepin’” (with The Weeknd & 21 Savage)
5 - Sam Smith, Kim Petras – “Unholy”
Hip hop
1 – SZA – “Kill Bill”
2 - Metro Boomin – “Creepin’” (with The Weeknd & 21 Savage)
3 - RAYE – “Escapism.” (feat. 070 Shake)
4 – Central Cee – “Let Go”
5 - Drake, 21 Savage - “Rich Flex”
A nostalgia sempre se mostrou um investimento lucrativo no mercado da música. Nos últimos anos, os festivais notaram que é possível capitalizar cada vez mais de forma significativa nesse segmento, o que vem gerando line-ups históricos e alguns preços salgados.
Faz parte do jogo. Onde há procura, há oferta. E tem para todos os gostos - festivais de rock, de pop punk, de indie. Nos últimos dias, a Goldenvoice, produtora do Coachella, chamou atenção com seus filhos mais novos: Cruel World e Just Like Heaven são voltados para as décadas de 1980 e 2000, respectivamente. Enquanto um terá Iggy Pop, Billy Idol, Echo & the Bunnymen, o outro conta com Yeah Yeah Yeahs – em ótima fase recente – e MGMT, apresentando seu renomado álbum “Oracular Spectacular”, entre outros nomes do gênero.
No nosso podcast esta semana, falamos justamente sobre a futura nostalgia do Panic! At The Disco. Brandon Urie anunciou o fim do projeto para focar na vida de pai, sua próxima fase. Nada impede que em alguns anos ele volte aos palcos para reviver esse repertório a convite de um grande festival, e a comoção em torno dessa oportunidade única é previsível e até justificada.
A memória afetiva com a música é real e forte. Mesmo quem continua ouvindo lançamentos toda semana guarda um lugar especial no seu coração para o que o formou como ouvinte. Daí a turnê do Mötley Crue com o Def Leppard estar sendo tão lucrativa; daí o surgimento do NKOTBSB - a junção do New Kids on the Block com o Backstreet Boys; daí as turnês de despedida do Kiss que não acabam nunca; daí os primeiros shows do The Postal Service em uma eternidade.
Enquanto houver público para a nostalgia, ela seguirá sendo hit. E não há absolutamente nada de errado com isso – desde que os eventos sejam bem realizados, que os cruzeiros entreguem o que prometem, que os fãs recebam o que pagam (e muito bem) por isso.
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