Spotlight #28: Melhores discos segundo ChatGPT, adeus a Andy Rourke e Sleep Token
Lançamentos e músicas de sucesso da semana!
Olá!
Encerrando a semana com muitas notícias do mundo da música!
O dia começou mais triste com a morte de Andy Rourke, baixista do The Smiths, com apenas 59 anos.
Aos poucos, vamos recebendo novidades do Foo Fighters, que lançou mais uma inédita e anunciou uma live especial. Falando em “vem aí”, teremos novo álbum do Blur, com um single já disponível.
O calendário de shows ganhou uma adição de peso com o festival carioca Doce Maravilha, que terá shows de Gilberto Gil com BaianaSystem, Liniker com Péricles, Marcelo D2 cantando “A Procura da Batida Perfeita” e mais. Falando em encontros, veja só Fernanda Lira, vocal do Crypta, dançando É o Tchan com Compadre Washington e Beto Jamaica!
E o Tony Hawk, dando uma de vocalista com integrantes do Suicidal Tendencies, Every Time I Die, The Bronx e mais, cantando Nine Inch Nails? Outro rockstar improvável é Post Malone, que prometeu um disco pra quem ainda não entendeu que ele é, sim, do rock. Já Billie Joe Armstrong está determinado a ser um dos caras mais legais do gênero - dessa vez, ele invadiu o palco de um show cover de Green Day e surpreendeu os fãs (e a banda) cantando “Basket Case”.
Algumas das histórias mais curiosas resgatadas nessa semana tem a ver com o dia em que Jesus assistiu a uma gravação dos Beatles; e aquele momento em que o Ivan Lins ligou pro Miles Davis (e ainda ouviu que suas músicas tinham notas demais). O Sting já mandou a real avisando que não vai ter mais reuniões do The Police.
O site está recheado de listas, como os melhores álbuns que completam 10 anos em 2023 e os 10 melhores discos de todos os tempos (segundo o chatGPT).
Ficou sabendo? Foi descoberto um caderno com tweets inéditos de Rita Lee, o que deixou todo mundo imaginando que tipo de coisa ela escreveu (à mão) e achou melhor não publicar. Falando em despedidas, Billy Corgan (The Smashing Pumpkins) disse que ficou triste quando Kurt Cobain faleceu, porque perdeu seu “maior rival”. Então tá.
Continue lendo abaixo, porque tem muito mais novidades vindo aí!
Nathália Pandeló
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O MITA é mais que o line-up de peso: o festival terá ainda o MITA Day com um show pra lá de especial no dia 11 de junho, no Auditório Simón Bolívar, com ninguém menos que Arthur Verocai!
A apresentação celebrará os 50 anos do álbum autointitulado lançado pelo cantor em 1972. O disco ganhou reconhecimento ao longo dos anos e passou a ser considerado um dos mais aclamados da música brasileira. O raro show de Arthur contará com participações especiais, e o cantor receberá no palco grandes artistas como Ivan Lins e Mano Brown.
Vale lembrar que Verocai também estará na edição carioca do MITA, que acontecerá no Rio de Janeiro nos dias 27 e 28 de maio. Arthur participará do primeiro dia do evento, onde estará presente no show da banda canadense BADBADNOTGOOD.
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Confira alguns dos principais lançamentos dessa sexta!
Sleep Token - Take Me Back To Eden
Depois de viralizar no Spotify e no TikTok, a banda de metal no auge e desbancando o pop nos charts. Antes de estourar na internet, o grupo lançou dois álbuns: “This Place Will Become Your Tomb” (2021) e “Sundowning” (2019).
Dave Matthews Band - Walk Around The Moon
Este é o décimo álbum de estúdio da banda - e o primeiro desde “Come Tomorrow”, de 2018, marcando a estreia oficial do membro Buddy Strong após a demissão de Boyd Tinsley. O disco foi antecipado pelo single “Madman's Eyes”.
The Used - Toxic Positivity
O aumento da depressão no primeiro ano da pandemia afetou o vocalista e compositor Bert McCracken, do The Used. Seu álbum “Toxic Positivity” aborda de forma corajosa a jornada de uma pessoa deprimida e ansiosa, mantendo o estilo característico da banda.
Def Leppard - Drastic Symphonies
Novo álbum que une o Def Leppard e a Orquestra Filarmônica Real de Londres. Com faixas reconstruídas de forma dramática, o trabalho traz uma abordagem ousada e empolgante às músicas da banda. O Def Leppard entrelaça o áudio original com as performances da orquestra, resultando em arranjos sinfônicos.
Atração do C6 Fest, o guitarrista de Níger Mdou Moctar vem ao Brasil pela primeira vez com seu elogiado disco, “Afrique Victime”. Ele comentou com o TMDQA! sobre precisar fazer sua primeira guitarra, usando peças de bicicleta e o anel da lata de atum.
Para mim, é sobre amor. Quando você ama algo, você vai dar um jeito de fazê-lo. É como quando alguém te coloca na selva e você quer sobreviver, você tem que imaginar o que vai fazer para sair. É o mesmo para mim, porque eu era muito jovem e não tinha dinheiro para comprar uma guitarra. A gente não tinha uma loja, o lugar onde você vai comprar a guitarra, isso a gente não tinha. Não tinha onde comprar guitarra. Era difícil. Se você via alguém com um violão, é apenas alguém que vem da Líbia ou da Argélia. Ele comprou um e depois está no deserto com o violão. E ele não pode vender isso para ninguém. Eu amo a guitarra. Tenho que tocar, tenho que ser músico. E aí construí minha primeira guitarra com madeira e as cordas eram da minha bicicleta. Eu abri, peguei o cabozinho do freio. Eu arranjei tudo e depois toquei. Usei também o abridor da lata de atum.
Confira abaixo as paradas da Billboard, divididas por gêneros, tendências e mais música brasileira.
Singles - Brasil
Ana Castela - “Nosso Quadro”
Matuê feat. Rich The Kid - “Conexões de Máfia”
Simone Mendes - “Erro Gostoso”
Israel & Rodolffo & Mari Fernandez - “Seu Brilho Sumiu”
Zé Neto e Cristiano - “Oi Balde”
Singles - Global
Eslabon Armado X Peso Pluma - “Ella Baila Sola”
Grupo Frontera X Bad Bunny - “Un x100to”
Fifty Fifty - “Cupid”
Yng Lvcas x Peso Pluma - “La Bebe”
Miley Cyrus - “Flowers”
Bombando no Twitter
Daniel Caesar - “Vincent Van Gogh”
(G)I-DLE - “Allergy”
Stray Kids - “FNF”
Thirty Seconds to Mars - “Stuck”
Stray Kids - “Collision”
Rock & Alternativo
Zach Bryan - “Something In The Orange”
Steve Lacy - “Bad Habit”
Stephen Sanchez - “Until I Found You”
Nicky Youre & dazy - “Sunroof”
Jelly Roll - “Need a Favor”
R&B e Hip Hop
SZA - “Kill Bill”
Metro Boomin, The Weeknd & 21 Savage - “Creepin’”
Toosii - “Favorite Song”
The Weeknd & Ariana Grande - “Die For You”
Miguel - “Sure Thing”
Pop
Rema & Selena Gomez - “Calm Down”
Miley Cyrus - “Flowers”
Miguel - “Sure Thing”
Metro Boomin, The Weeknd & 21 Savage - “Creepin’”
SZA - “Kill Bill”
Hoje recebemos a participação da cantora Njomza na coluna! Conhecida por colaborações com Mac Miller e Ariana Grande, ela acaba de lançar o EP “Stages”, já disponível nas plataformas. Confira a entrevista com Njomza no nosso site!
Severance (Ruptura)
Onde assistir: AppleTV+
Duração: 1 Temporada (9 episódios de aproximadamente 50 minutos cada)
Recentemente, assisti compulsivamente a um programa chamado Severance. Eu amei essa série! Eu amo conceitos como esse, tipo uma ficção científica mais “viajada”, então acho que as pessoas vão gostar. É realmente bom. Você definitivamente deveria assistir.
Talvez tenha chegado aí pra você: o Foals, um dos expoentes do indie dos anos 2000, lançou hoje “Life is Dub”. O disco revisita o trabalho lançado em 2022, “Life Is Yours”, mas com um toque de dub, o ritmo jamaicano que surgiu nos anos 60 e até hoje influencia a música popular. O Foals não está sozinho nessa - bandas e artistas de variados gêneros se voltam ao dub com mais frequência. O que poderia ser um disco de remixes acaba se tornando uma ótima oportunidade para títulos com trocadilhos.
Apenas no ano passado, dá pra citar o post-punk do Yard Act, em que o disco “The Overload” se tornou “The Overdub” (claro). Ou o Spoon, que abriu mão da piada e lançou ainda assim “Lucifer On The Moon (Spoon Vs. On-U Sound)” - um nome bem menos memorável que “Lucifer on Dub Moon”, mas ok, a vida é feita de escolhas.
Daí fica a pergunta: por que os artistas, que aparentemente não tem nada a ver com o dub, estão adotando essa abordagem?
Essa escolha se deve, em parte, à exploração criativa, já que as versões dub oferecem uma oportunidade de experimentar novos caminhos musicais. Além disso, ao incorporar elementos do dub em suas músicas, as bandas conseguem atrair fãs do gênero e expandir sua base de ouvintes.
A cultura dos remixes também desempenha um papel importante, permitindo que as bandas colaborem com produtores especializados em dub, o que oferece uma perspectiva diferente da música e adiciona criatividade e originalidade. Além de engajar os fãs, o lançamento de versões dub em edições especiais de álbuns cria um senso de exclusividade, aumentando a interação entre a banda e o público e gerando mais oportunidades financeiras na era do streaming.
É bem provável que o motivo mercadológico pese mais nessas escolhas, mas o fato é que novas versões de um mesmo álbum podem oferecer uma outra porta para um mergulho mais profundo sobre as mesmas canções. No caso do dub, abre a possibilidade de apresentar novos sons a um público que possivelmente ainda não se familiarizou com o o gênero.
Afinal, o dub desempenhou um papel fundamental na evolução da música pop, ampliando os horizontes da produção musical, introduzindo novas técnicas de mixagem, remixes e efeitos sonoros, e deixando sua marca em uma ampla gama de gêneros e artistas ao longo dos anos. E como dá pra notar, sua influência continua sendo sentida até os dias atuais.
Em dúvida do que ouvir? Venha curtir nossas playlists temáticas, sempre recheadas de novidades: