Spotlight 43: The Town, Luísa Sonza e Taylor Swift quebram recordes
Lançamentos e músicas de sucesso da semana!
Olá!
A semana chega ao fim com Alok tendo de vir a público dizer que, ao contrário do que dizem os boatos, ele não é o Anticristo. Então tá. O polêmico show de aniversário do Copacabana Palace já está no passado, ainda mais porque amanhã começa o The Town, do qual Alok é uma das principais atrações do palco mais cobiçado: o Skyline. Saiba os horários e como assistir tudo.
Taylor Swift continua dominando a indústria, fato confirmado pelo recorde histórico que a artista conquistou essa semana. Por outro lado, a cantora foi superada pelo Metallica em número de público presente em um estádio em Los Angeles.
O Green Day lançou uma camiseta especial para comemorar a prisão de um certo “American Iditot”. Falando em consequências, Alice Cooper perdeu patrocínio depois de comentários transfóbicos, e Santana fala em “crescer e aprender” após também cometer transfobia no palco em pleno 2023.
Noticiamos o início das investigações sobre supostos abusos de Till Lindemann, vocalista do Rammstein, e agora informamos seu arquivamento por falta de provas. O “empolgou” da semana fica por conta do Paramore, que já voltou para estúdio após lançarem, em fevereiro, o bem recebido álbum “This Is Why”. E a história de que Caetano Veloso é um dos compositores de “Misery Business”, gente???
Ficou sabendo? Vem aí o filme dos Mamonas Assassinas e o do Mussum. Se anda em clima de nostalgia, conheça os clipes dos anos 90 e 2000 que já atingiram a marca do bilhão de visualizações e as melhores trilhas sonoras de todos os tempos.
Cansado de mais do mesmo? Pois saiba que tem versão “Deftones” do mais novo hit country, death metal para System of a Down e Pantera e Iron Maiden em clima de cúmbia.
Tem mais, muito mais, logo abaixo! Continue lendo para descobrir as novidades.
Nathália Pandeló
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Confira alguns dos principais lançamentos dessa sexta!
Slowdive - “everything is alive”
O quinto álbum dos gigantes do shoegaze traz a dualidade de uma linguagem interna familiar mesclada com a exaltação de novos começos. “everything is alive” é exploratório, o trabalho de uma banda clássica que continua a projetar sua voz inconfundível para o futuro. Seis anos após seu monumental retorno, este disco mostra um Slowdive explorando cada vez mais as nuances de seu som imersivo.
The Mönic - “Cuidado Você”
Um dos melhores novos nomes do rock nacional, The Mönic lança seu primeiro disco em Português. O novo trabalho, produzido por Rafael Ramos, apresenta onze músicas originais e mostra a evolução do quarteto, inicialmente enraizado no rock de garagem.
Royal Blood - “Back To The Water Below”
Depois de desabafar no palco que os jovens não ouvem mais rock, o duo inglês retorna tentando inserir sua visão crua do gênero - de bateria e baixo - com uma pegada mais melódica - exemplo de um dos singles, “Pull Me Though”, guiado pelo piano. Embora o título e a capa remetam a um retorno ao obscuro, o álbum tem momentos de elevar o rock com a potência que lhe é devida.
Luísa Sonza - “Escândalo Íntimo”
O aguardado novo álbum da cantora já estreou quebrando recordes. Destaque para o dueto com Demi Lovato - com quem divide o palco do festival The Town nesse final de semana -, que faz das duas as primeiras artistas na história a estrear uma música (“Penhasco2”) com 2 milhões de streams no Spotify Brasil. Segundo Luísa, o intuito do álbum é ir contra as expectativas da indústria em um trabalho que preza pela pluralidade e está cheio de feats.
Jeff Rosenstock - “HELLMODE”
Conhecido pelo ska de início de carreira no The Arrogant Sons Of Bitches e pelo estilo DIY no inventivo Bomb The Music Industry!, em sua carreira solo Rosenstock cria álbuns cada vez mais caóticos para um mundo igualmente bizarro. A cada ano que passa, parece que sua música se torna mais incontrolável e desenfreada. Mais alta, mais rápida, mais selvagem. Isso nos traz para 2023 - um planeta em chamas, apenas 90 segundos para a meia-noite no relógio do apocalipse, e o lançamento do apropriadamente intitulado álbum anárquico, “HELLMODE”.
Alfamor - “ONÇA DUB”
Após três anos do lançamento de seu primeiro álbum, a multiartista Alfamor retorna com uma renovada roupagem para o elogiado “ONÇA”. A união criativa com o produtor musical Vini Albernaz deu origem a um trabalho que incorpora sons ancestrais e futuristas em uma viagem sonora repleta de camadas.
Concurso Toca Aí elege seus ganhadores e celebra a Música de Rua em SP
No último final de semana rolou a finalíssima do Concurso Toca Aí, que celebra músicos de rua no Pátio Metrô São Bento, em São Paulo.
Com realização da Tatu Cult e parceria de Mídia com o TMDQA!, o evento recebeu centenas de inscrições, realizou três eliminatórias e chegou ao final contemplando a ganhadora Tabatha Aquino com um prêmio de 10 mil reais.
Em segundo e terceiro lugares, respectivamente, ficaram Viviane Pitaya e um empate entre a banda Trivibe e Marcinho Pipoca.
Além dos prêmios na final, a organização do Toca Aí! também vai apoiar os artistas distribuindo 30 kits de divulgação, compostos por um vídeo editado e fotos em alta das apresentações.
Isabela Parrón, idealizadora do projeto, comentou: “Nós sempre procuramos valorizar a arte urbana e suas manifestações. O objetivo é dar visibilidade aos artistas que batalham no dia a dia das cidades”.
Parabéns aos vencedores!
Abbott Elementary
Onde assistir: Star+
Duração: temporadas com episódios de até 30 minutos
A série segue o modelo de comédias baseadas em locais de trabalho no estilo mockumentary, ou seja, um falso documentário que retrata o dia-a-dia daqueles profissionais. Assim como em The Office ou Parks & Recreation, o cenário não é nada glamuroso: uma escola pública de ensino básico na Filadélfia. Os acontecimentos são quase sempre motivados pela precarização da educação pública, como a falta de materiais básicos, de profissionais, de espaço físico. Porém, o que cativa é a aura ora doce, ora caótica da equipe da Abbott Elementary, como a diretora ególatra Ava e a professora que não desiste nunca, Janine. Brasileiros reconhecerão Tyler James Williams - o Chris de Todos Odeiam o Chris.
A decisão de Miley Cyrus de afastar-se das turnês, pelo menos temporariamente, e sua explicação sincera sobre o motivo são reveladoras de uma tendência que tem ganhado força na indústria da música nos últimos anos: fazer turnês pode não ser interessante para todos os artistas, não importa quão lucrativas possam parecer. Embora a ideia convencional tenha sido de que os músicos compensariam a diminuição das receitas de gravações com extensas turnês, a realidade provou ser bem diferente.
O relato de Miley Cyrus sobre sua experiência revela um lado menos fascinante da vida na estrada. Ela destaca o fato de que, embora um show possa durar apenas 90 minutos, a intensidade e a pressão de estar constantemente em turnê têm um impacto duradouro. Isso não apenas afeta o equilíbrio entre trabalho e descanso, mas também infla o ego de maneira insustentável. Como ela observou, é difícil desligar o interruptor do ego após ele ser ativado repetidamente.
Além disso, Miley aborda a questão da desconexão humana que pode ocorrer durante as turnês. A constante interação com outras pessoas, muitas vezes na forma de fãs e observadores, pode prejudicar a sua conexão com sua própria humanidade. Para um artista cuja criatividade depende dessa humanidade e conexão, isso pode ser prejudicial.
Essa tendência de artistas cancelarem ou reduzirem suas turnês não é exclusiva de Miley Cyrus. Vários outros artistas, como Animal Collective, Santigold, Okkervil River e Metronomy, enfrentaram desafios financeiros que tornaram as turnês insustentáveis. Isso não é apenas uma resposta ao cenário pós-pandemia, mas também reflete as pressões crescentes da indústria da música, incluindo o aumento do streaming e a necessidade constante de autopromoção.
O cenário das turnês está mudando rapidamente, e os artistas estão repensando sua relação com essa prática tradicional. A ideia de que “fazer turnê resolve tudo” se mostrou um mito, e as complexidades financeiras e emocionais envolvidas estão levando muitos a questionar se essa é realmente a melhor abordagem para todos. À medida que a indústria da música continua a evoluir, é essencial considerar as necessidades individuais dos artistas e encontrar maneiras mais sustentáveis e saudáveis de construir e manter uma carreira no mundo da música.
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