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Spotlight #5: Brasil não ganha, mas Google e YouTube revelam campeões de buscas

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Spotlight #5: Brasil não ganha, mas Google e YouTube revelam campeões de buscas

Cancelamentos de shows e tretas marcam a reta final do ano

Dec 9, 2022
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Spotlight #5: Brasil não ganha, mas Google e YouTube revelam campeões de buscas

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Então o hexa não veio - pelo menos não dessa vez. Bola pra frente, vida que segue.

A gente nota que o ano está na reta final quando as retrospectivas pipocam de todos os lados. Google e YouTube revelam termos mais buscados e clipes mais assistidos, enquanto o Spotify entregou quais as letras mais compartilhadas pelos seus usuários.

Enquanto isso, o mercado aquecido dos eventos teve dois cancelamentos consideráveis por motivos preocupantes: Céline Dion e Steven Tyler, do Aerosmith, alegaram questões de saúde para desmarcarem shows nos EUA, trazendo à tona inclusive um diagnóstico raro, no caso da cantora canadense.

E a música foi parar inclusive nas páginas de esporte e policiais. Os fãs de rock mais desavisados podem ter visto Bono e Interpol nos trending topics do Twitter e achado que se tratava do vocalista do U2 e da banda americana. Na verdade, o Bono em questão era o goleiro da seleção de Marrocos, que eliminou a Espanha em uma disputa de pênaltis emocionante na Copa do Mundo. E a Interpol em questão é a própria polícia internacional, que seria acionada para trazer à justiça alguns patriotas de malas prontas para o exterior.

Além disso, uma treta envolvendo um dos grandes sucessos do momento, “Tubarão Te Amo”, gerou troca de farpas entre MC Carol e o DJ LK da Escócia. A funkeira disse ter seu vocal usado na música sem autorização e que não viu “1 real” dos produtores. Logo em seguida, Carol e LK anunciaram um feat juntos, o que deixou todo mundo suspeitando de truque de marketing para promover a nova faixa. Não muda o fato de que o papo levantou de novo a conversa: 2022 e ainda estamos enrolados com direitos autorais para uso de samples, uma das bases da cultura rap e hip hop desde sempre.

Depois de tanta agitação, haja coração! Pra relaxar, a gente recomenda a playlist lofi sleep, lofi rain, do selo Sleep Tales. Criadores por trás da label brasileira que já é a segunda maior do mundo no ramo do lofi foram os entrevistados dessa semana no Podcast Tenho Mais Discos Que Amigos!, falando sobre o mercado nesse segmento e como a música pode auxiliar a acalmar os ânimos, conter a ansiedade e até a insônia.

Como dá pra ver, novidade é o que não falta. Vem com a gente!

Nathália Pandeló
Editora da newsletter

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Bora de lançamentos?

SZA – SOS

O terceiro disco de uma das mais instigantes vozes do R&B atual chega repleto de expectativa. SZA recebe nomes como Travis Scott e Phoebe Bridgers para solidificar o respeito conquistado com o elogiado Ctrl, de cinco anos atrás.

MARIA BECERRA – LA NENA DE ARGENTINA

Expoente do pop argentino, Maria Becerra lança seu aguardado novo disco após dois anos de crescimento considerável, tendo aparecido em álbuns de J Balvin, Camila Cabello e Sofía Reyes.

Em entrevista exclusiva ao TMDQA!, Joss Stone falou seu mais recente disco, o natalino “Merry Christmas, Love”. E especialmente para os leitores da newsletter, ela revela qual é o disco definitivo de Natal:

Se eu tivesse que escolher apenas um disco para tocar, seria “A Jolly Christmas”, de Frank Sinatra. Eu amo esse álbum! Não acho que ninguém deveria precisar escolher apenas um (risos), mas se você precisa ter uma voz no Natal, eu teria a voz do Frank. Soa tão bem pra mim! Nesse álbum você tem “Hark! The Herald Angels Sing”, “Have Yourself a Merry Little Christmas”, “The Christmas Song”, “Jingle Bells”... Quer dizer, isso é incrível! A voz dele é tão calorosa e me leva para um lugar que só o Natal consegue fazer. Não ouço Frank Sinatra de outra forma, só ouço no Natal!

Mettalica chega para mudar o topo do mundo do metal, Clairo não sai do #1 do indie a troco de nada e Harry Styles batendo cartão na parada pop pela 35ª semana com o mesmo hit.

Confira alguns dos principais charts globais do Spotify. A amostra é o top 200, com canções lançadas há no máximo 18 meses.

Metal

1 – Metallica - “Lux Æterna”

2 - Bad Omens - “Just Pretend”

3 - Rammstein - “Adieu”

4 - Rammstein - “Dicke Titten”

5 - Bring Me The Horizon – “sTrAnGeRs”

Indie

1 – Clairo – “Amoeba”

2 - The Neighbourhood - “Fallen Star”

3 – beabadoobee – “Cologne”

4 - Holly Humberstone – “Scarlett”

5 – Remi Wolf – Sexy Villain

Pop

1 - Sam Smith, Kim Petras – “Unholy”

2 - Taylor Swift - “Anti-hero”

3 – Harry Styles – “As it was”

4 - Manuel Turizo - “La Bachata”

5 - David Guetta, Bebe Rexha - “I’m Good (Blue)”

Hip hop

1 - Drake, 21 Savage - “Rich Flex”

2 - d4vd - “Romantic homicide”

3 – Lil Uzi Vert – “Just Wanna Rock”

4 - Drake, 21 Savage – “Jimmy Cooks”

5 – Lil Nas X – “STAR WALKIN’”

Se alguém não conhecia Bad Bunny até este ano, em 2022 foi a hora de tirar o atraso. Benito já era enorme quando lançou o primeiro disco, surfando em uma popularidade alcançada graças a hits como “I Like It”, com Cardi B e J Balvin. Desde então, ninguém pode dizer que o porto-riquenho trabalha pouco - e que não entrega sucesso atrás de sucesso. O álbum “Un Verano Sin Ti” solidificou sua posição de mega astro internacional, tornando-o dono das canções mais ouvidas nas plataformas de streaming: foi Artista Global de 2022 no Spotify e Artista do Ano pela Apple Music.

Bad Bunny parece ser o mais novo candidato a furar a bolha do Brasil. Nosso país sempre se isolou da América Latina, com a desculpa de falar uma língua diferente dos demais. Embora o país não figure no ranking de cidades do mundo onde o artista é mais ouvido, há de se convir que um mercado continental com o nosso é difícil de ignorar. Eis que, na última semana, começaram a circular boatos de que o primeiro show de Bad Bunny no Brasil estaria sendo negociado, para uma passagem única por São Paulo.

Mas logo ficou claro que esse não é o único motivo de o Brasil estar no radar de Benito. Na matéria que estampa a capa da Billboard desse mês e saiu nessa quinta-feira, ele cita o país como exemplo de um mercado que fabrica feats para fazer artistas bombarem nas plataformas, independente de existir qualquer sintonia musical. Em entrevista a Leila Cobo, ele comentou o fato de buscar colaborações “fora da caixa”, e não só com quem daria mais visibilidade:

“Mano, isso é o que a indústria da música se tornou. ‘Vamos colaborar com fulano de tal, porque eles têm números enormes; juntamos os deles com os meus e puf. Não estamos indo bem no Brasil, então me deixe remixar o artista mais quente do Brasil para que meus números aumentem’. Isso não me interessa. Não estou experimentando ou forçando as coisas para conseguir streams”.

Errado não está. A procissão de artistas que buscam a entrada no mercado brasileiro com feats locais é enorme. Nomes como Anitta, ZAAC, Ludmilla, IZA e Pabllo Vittar são exemplos de colaborações requisitadas por nomes gigantescos da indústria, de Missy Eliott a Maluma. Seu papel na maior penetração do reggaeton e outros ritmos dançantes latinos não pode ser descartado.

Talvez as pessoas achem que Bad Bunny faz pouco do mercado brasileiro, mas sua declaração mostra um respeito ao ouvinte, de onde quer que seja. A lista de feats do seu mais recente álbum mostra que ele não apenas não rejeita as colaborações com nomes grandes do gênero, como Rauw Alejandro, como apresenta outras sonoridades que talvez não chegassem aos seus fãs de forma orgânica - é o caso do duo Buscabulla.

Não se trata de uma provocação com o Brasil, e sim um retrato real de como as coisas funcionam no mainstream, não apenas aqui. Esse modus operandi sempre deu retorno, mas encontra fãs mais críticos que conseguem distinguir, no primeiro play, se há ou não verdade naquele encontro. Como fazê-los voltar para a segunda audição é que é a pergunta de milhões.

Venha curtir nossas playlists temáticas, sempre recheadas de novidades:

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