Spotlight 51: Roger Waters no Brasil, lucros do Spotify e 10 solos de guitarra para quem está começando
Confira os lançamentos para sextar!
Olá!
Talvez tenha chegado por aí o feat que mais chamou atenção essa semana: Roger Waters marcou sua passagem pelo Brasil com um encontro com o presidente Lula, Paulo Miklos e a primeira dama Janja. Mas lá no site, estreamos com exclusividade uma outra colaboração: Supercombo e Tuyo em um clipe todo estilo anos 50.
A boa notícia para quem se importa com line-ups igualitários é que o Primavera Sound recebeu a certificação do Women’s Music Event, reconhecendo que o festival atingiu a equidade de gênero com 50% de presença feminina.
Acordou e não foi pouco, viu? Billie Joe Armstrong mandou avisar que vem aí disco novo do Green Day. Falando em rock, teve esse cover de Alice in Chains com direito a coral feito pelo seu grunger favorito - ele mesmo, Post Malone.
Ainda no tópico de homens com muitos talentos, Eric Cantona mostra que sabe mais do que fazer gols, dar voadora em fascista e atuar. O ex-jogador francês lançou um EP e disse que os Rolling Stones deveriam abrir pra ele. Então tá. Enquanto isso, os Stones seguem celebrando seu novo disco, inclusive ao lado de Lady Gaga ao vivo.
Naquela vibe “esse dia foi loko”, Keanu Reeves recorda como foi receber uma aula de baixo de Flea. Mas pra quem é guitarreiro, temos nada menos que os 10 melhores riffs dos anos 80 e da década de 90, além de uma dica imperdível logo abaixo ;)
Pelo visto, a porteira não está aberta - está escancarada mesmo: depois de “Evidências” e “Dormi na Praça”, Freddie Mercury canta agora “Menina Veneno” em cover de IA.
Bora olhar para o que mais está acontecendo de relevante na semana? Confira lendo abaixo para conferir análise e lançamentos!
Nathália Pandeló
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Essa é para os guitarristas!
Lá no site, publicamos 10 solos de guitarra ideais pra quem tá começando no instrumento. Beatles, Metallica, Capital Inicial e CPM 22 estão entre as bandas de rock que prezaram pela simplicidade na hora de fazer o solo e todos os guitarristas têm muito a aprender com elas.
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Ao longo dos anos, músicos e produtoras independentes têm ganhado autonomia graças à internet e às plataformas de streaming. Mas ainda enfrentam desafios na venda de suas músicas e na expansão do alcance. A TuneCore, uma das maiores distribuidoras do mundo, oferece uma solução ao repassar 100% dos lucros aos artistas e disponibilizar um guia em parceria com o TMDQA!, permitindo a distribuição legal de músicas. O uso do código TMDQA2023 oferece descontos, tornando a parceria acessível, promovendo a divulgação global da música independente.
Taylor Swift - “1989 (Taylor's Version)”
Este é o quarto álbum regravado de Taylor Swift como parte de sua luta pelos direitos de suas gravações originais. “1989 (Taylor's Version)” contém todas as faixas do lançamento original, incluindo três da edição deluxe, cinco músicas inéditas do “From The Vault”, e uma regravação de “Sweeter Than Fiction”. Swift, Ryan Tedder, Christopher Rowe, Jack Antonoff e Shellback contribuíram para a produção, juntamente com Aaron Dessner e Antonoff em canções adicionais.
King Gizzard & The Lizard Wizard - “The Silver Cord”
A banda mais prolífica do mundo? Os australianos certamente parecem dispostos a buscar esse título - em 13 anos de carreira, chegam ao 25º álbum. O mais impressionante disso tudo é que todas as resenhas apontam para o improvável: a banda consegue ir onde não foi ainda, o que é dizer muito.
Jaloo - “MAU”
Artista paraense, Jaloo celebra a liberdade seguindo seus sucessos “ft” (2019) e “#1” (2015). Composto por dez faixas de textura eletrônica, o álbum aborda temas como prazer sexual e amor, demonstrando a versatilidade e inovação contínuas da artista. Seu primeiro trabalho em 4 anos mescla phonk - a variação gringa do ritmo brasileiro -, hyperpop, ska e calypso.
Duran Duran - “Danse Macabre”
Este é o 16º álbum de estúdio da banda britânica. Com a proposta de ser um disco temático de Halloween, “Danse Macabre” inclui três novas faixas, covers (Billie Eilish, Talking Heads) e versões reimaginadas de material mais antigo do Duran Duran. Os ex-guitarristas da banda, Andy Taylor e Warren Cuccurullo, fazem participações no álbum, marcando suas primeiras aparições em um LP do Duran Duran desde 2004 e 2000, respectivamente. Nile Rodgers e Victoria De Angelis, da banda Måneskin, também participam como artistas convidados.
Taking Back Sunday - “152”
A banda americana de pop punk está de volta com seu oitavo disco. O nome “152” é uma homenagem a um local significativo na juventude dos músicos na Carolina do Norte e é o primeiro álbum completo da banda desde “Tidal Wave” em 2016. O novo disco traz uma mensagem de esperança e conexão, com o Taking Back Sunday esperando que os ouvintes se identifiquem com as experiências compartilhadas através da música.
The Kills - “God Games”
A busca por Deus é explorada de maneira diversa, sem um local específico, no novo disco do The Kills. O duo, composto por Alison Mosshart e Jamie Hince, apresenta uma fusão única de vocal blues-soul e guitarras marcantes, criando um sexto álbum completo de identidade sonora. Gravado em uma antiga igreja com a ajuda do produtor Paul Epworth, o álbum representa uma evolução na sonoridade da banda.
Black Pumas - “Chronicles of a Diamond”
Este é apenas o segundo álbum da banda americana. Produzido por Adrian Quesada, o trabalho está sendo tratado pelo duo como uma “re-estreia” de sua sonoridade soul psicodélica e R&B. “Chronicles of a Diamond” foi precedido por singles bem recebidos, como “Ice Cream (Pay Phone)”, “Angel” e “Mrs. Postman”.
The Gaslight Anthem - “History Books”
O sexto disco do The Gaslight Anthem marca o retorno da banda após nove anos de hiato. O álbum explora temas de superação, influenciado pelas experiências pessoais do vocalista Brian Fallon com terapia e medicamentos, contando com a participação especial de Bruce Springsteen. O disco representa uma nova fase da banda, abordando a importância de estabelecer limites e valorizar o que a vida tem a oferecer.
Mayer Hawthorne - “For All Time”
O quinto álbum de estúdio de Mayer Hawthorne é uma obra que explora profundamente os meandros do coração humano, investigando as complexidades do amor e as emoções cruas que o acompanham. É uma sedutora mistura de vibrações sensuais que transportam o ouvinte diretamente para um clube de jazz art déco envolto em fumaça.
Melvin & Os Inoxidáveis - “Copacético”
Por incrível que pareça, este é o álbum de estreia da banda carioca, mantendo a formação original e apresentando a estreia de Melvin como compositor na maioria das faixas. Com produção de Pedro Garcia, o disco mescla referências de The Specials, Paralamas, Pixies, Neil Young, Jesus & Mary Chain, Weezer e Neutral Milk Hotel.
MC Carol - “Tralha”
Um dos principais nomes do funk nos últimos anos surpreende com novas sonoridades em seu novo álbum. Utilizando ritmos urbanos como grime e trap, além de elementos inesperados como fado, o disco explora temas como violência, dinheiro, sucesso e relacionamentos com sagacidade e humor, oferecendo uma perspectiva diferente da artista como mulher negra, favelada e bem-sucedida.
Jorge du Peixe, líder da Nação Zumbi, conversou com o TMDQA! sobre a importância de se apresentar no exterior e formar público também fora do Brasil:
É importante levar a sua música para outros países hoje em dia. A música nos conecta independente da linguagem, ela fala, grita. Mesmo que não exista às vezes entendimento da letra [por causa da barreira do idioma], as pessoas sentem ali a vibe e a intenção, de alguma maneira. A gente vai tocar sempre [fora do Brasil]. A gente tocou no leste europeu, nos Estados Unidos, na Europa, enfim. Sempre vai existir a parcela de público brasileiro [no exterior]. Os brasileiros comparecem massivamente para consagrar [o artista], para fazer parte da festa. Eles estão distribuídos pelo planeta e fazem questão de fazer parte desses shows. Tocamos em Barcelona, tocamos em Berlim antes, dentro de um festival bem interessante. A gente estava lá representando o Brasil. Na Espanha já tocamos no circuito de clubs, foi quase em um bate e volta mas foi importante retomar essa ida fora do país também. A gente gosta dessa correria de ir tocar lá fora. Faz parte dessa correria da vida de músico. Foi importante a gente ir dessa vez para plantar a semente e voltar depois.
O Spotify anunciou na terça-feira seu primeiro trimestre lucrativo em mais de um ano, com um modesto ganho de 1% em relação às receitas do terceiro trimestre. Esse marco, embora positivo, levanta questões sobre os desafios enfrentados pela empresa e o que isso significa para o futuro do streaming de música.
No competitivo mercado do streaming, a busca por lucratividade é complexa. O Spotify teve que superar a resistência inicial ao aumento dos preços das assinaturas, uma estratégia que a concorrência já havia adotado. Equilibrar o crescimento da base de usuários com a rentabilidade também é um desafio, pois converter usuários gratuitos em assinantes pagos é essencial.
A estratégia de diversificação do Spotify, incluindo a incursão em audiolivros e uma mudança na abordagem de podcasts, é um passo importante para atrair um público mais amplo. Além disso, o aumento na receita publicitária destaca a importância de encontrar o equilíbrio entre assinaturas pagas e anúncios.
O futuro do Spotify é promissor, mas não está livre de obstáculos. A empresa está em constante evolução, buscando um modelo de streaming que seja lucrativo para todos os envolvidos. A virada financeira recente é um passo na direção certa, mas o caminho à frente ainda apresenta desafios a serem superados. Estamos na década do streaming e nem mesmo a maior de todas as plataformas consegue ostentar lucros palpáveis. Isso só mostra o quanto o modelo ainda balança na corda bamba.
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