Spotlight 59: Treta no RATM, 500 maiores álbuns e tendências para 2024
Confira os lançamentos para sextar!
Olá!
Muda o ano, mas muita coisa permanece igual: o fã desavisado, por exemplo, que dessa vez ficou bravo com o Green Day por mudar a letra de “American Idiot” para deixar, digamos, mais atual. Adivinha quem eles referenciaram dessa vez? Já teve até resposta de Tom Morello, claro. Aliás, Brad Wilk mandou avisar: eles não vêm! O baterista tirou qualquer possibilidade de shows futuros do Rage Against The Machine.
Ainda em clima de retrospectiva, no site você encontra os 10 melhores filmes de 2023 para entrar no clima da temporada de premiações. Pra quem ainda está nas músicas do ano passado, o Lucas Inutilismo lançou o seu já tradicional vídeo em que mescla alguns dos principais hits de 2023. O Evanescence também resgatou imagens de seu show histórico em São Paulo no novo clipe.
Agora, se é de superlativos que você gosta, fique sabendo quais são os discos mais ouvidos no Spotify de todos os tempos, além dos 500 maiores eleitos pela Rolling Stone. E ainda falando em clássicos, que tal esses registros do Led Zeppelin dos anos 70, só que agora em 4K?
Alguém aí fez resolução de finalmente aprender música? Dê uma olhada no ukulele, então, com boas opções para iniciantes.
Nada mal pra começar o ano, né? Que 2024 seja cheio de muita música pra todos nós - porque leve já sabemos que não será! Vem com a gente nessa primeira Spotlight do ano.
Nathália Pandeló
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André Paixão - “Fora do Ritmo”
Este é um álbum multifacetado que valoriza o lado compositor de grandes bateristas da música brasileira. Pessoal e coletivo, “Fora do Ritmo” é um registro histórico liderado pelo cantor, compositor, multi instrumentista e produtor musical André Paixão (também conhecido como Nervoso). Nas baquetas estão o saudoso mestre do samba Wilson das Neves, grandes nomes da cena do rock alternativo como Pupillo (ex-Nação Zumbi), Leonardo Monteiro (Acabou la Tequila) e Bacalhau (ex-Planet Hemp); Rodrigo Barba (Los Hermanos); Guto Goffi (Barão Vermelho); Dany Roland (Metrô); e nomes de destaque dos últimos anos, como Domenico Lancellotti e Marcelo Callado. Além disso, outros instrumentistas que aparecem são Kassin, Dengue, Lucio Maia, Billy Brandão e até a Orquestra de St Petersburg.
Vitor Brauer - “Tréinquinumpára 02: Rio de Janeiro”
Expoente da Geração Perdida mineira, Vitor Brauer continua sua residência artística que visa a lançar um disco em cada capital do país num curso de dez anos - no próximo semestre, será a vez de Goiânia. Mas o segundo disco nasce carioca com 10 faixas e participações dos artistas Bene (Tom Gangue), Gabriel Guerra (Séculos Apaixonados, Dorgas, Crusader de Deus), Felipe Pacheco Ventura e Gabriel Vaz (Baleia), deb (def), gorduratrans, Trash No Star, Cadu Tenório e Ynaiã Benthroldo (Boogarins).
Rusty Anderson tem a honra de ocupar a guitarra na banda de Paul McCartney, mas não “só isso”. Parte da banda do ex-Beatle desde 2001, Rusty acumula parcerias com nomes como Ricky Martin e Lana Del Rey e esteve nas origens do hit “Torn”. Ao TMDQA!, o músico falou exclusivamente sobre seu legado e motivações na música.
Eu acho que, pra mim, criar grandes músicas é a jornada de uma vida inteira. Não importa se estou fazendo minhas coisas solo, lançando discos ou coisas do tipo, ou tocando com o Paul, viajando o mundo. Eu sinto que estou fazendo isso há tanto tempo, mas é como se eu estivesse apenas seguindo minha ‘musa inspiradora’, se é que isso faz sentido. É a mesma coisa que me empolgava quando eu era criança.
À medida que 2024 se delineia no horizonte, as mudanças na indústria da música se solidificam de maneira cada vez mais evidente. Novos elementos emergem, como uma continuação natural do que viemos surgir nos últimos anos. Reunimos aqui algumas práticas e gêneros que devem ganhar ainda mais força nos próximos meses:
“Concert Films” em ascensão: Produções cinematográficas de shows, como “Beyoncé’s Renaissance” e “Eras Tour” de Taylor Swift, lideram as bilheteiras e dominam as plataformas de streaming. O BTS teve seu próprio especial no Disney+, mesmo com o grupo em hiato. Considerando a quantidade de dinheiro gerada em 2023, isso certamente não irá mudar em 2024.
Girl Power na música: O supergrupo indie boygenius e talentos como The Last Dinner Party e Nova Twins estão redefinindo o cenário musical. Do rock ao rap, as mulheres se mostraram mais fortes que nunca, encerrando com a dominância das listas no fim de 2023.
Global Pop sem fronteiras: gêneros urbanos latinos, K-pop e afrobeat conquistam fãs globalmente, com artistas como Burna Boy, Wizkid e Diljit Dosanjh sendo considerados mainstream. Artistas estabelecidos do pop anglófono buscam parcerias já bem aceitas - que o digam Selena Gomez e Rema.
Ressurgimento da música instrumental: De Polyphia ao ambiental “New Blue Sun” de Andre 3000, artistas exploram novas fronteiras musicais sem depender de letras. Discos experimentais e menos comerciais se tornam opções viáveis para músicos que querem explorar outras possibilidades para além dos gêneros em que são reconhecidos.
Crescimento contínuo da música country: O country continua a prosperar, com grandes turnês e festivais, refletindo a diversidade do gênero e sua crescente popularidade. Em 2023, nos EUA, o country voltou a crescer, com nomes como Morgan Wallen, Zach Bryan, Luke Combs e Lainey Wilson. Um olhar mais moderno para o estilo tem dado bons resultados, o que deve continuar este ano.
E aí, alguma dessas tendências te deixa animado para 2024? Conta pra gente nos comentários!
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