Spotlight 84: Paul McCartney tá on, lições de Brat e Novoselic para presidente
Lançamentos da semana, notícias da música e entretenimento
Olá!
Vamos direto ao que rolou no mundo da música?
Paul McCartney mandou avisar que “tá on”, enviando um recado aos fãs brasileiros antes de seus dois shows marcados ainda para este ano. Se você pretende ir, é melhor estar a par que os ingressos estão acabando.
Sabe aquela sensação de que você montaria um line-up de festival melhor do que os oficiais? Então, essa é a sua chance de brilhar. Falando nisso, o Forfun mostrou que conhece seu público e anunciou Rancore e menores atos como convidados para show no Allianz Parque.
E o Krist Novoselic, ex-baixista do Nirvana, que criou um partido e se candidatou à presidência dos EUA? E aí, votaria nele? Depois daquele debate de ontem… Afinal, títulos importam. Tipo esse que o Snoop Dogg deu para Kendrick Lamar depois daquele show histórico em Los Angeles. E fique sabendo que agora é Dra. Marisa Monte pra você, tá?
Se você tá curtindo a Copa América, deveria saber também quem é o artista que abriu a competição, levando a Colômbia para os palcos internacionais. Falando no nosso território, boas novas pra quem curte o indie BR: o Raça está antecipando o novo disco com o single e clipe de “Nem Sempre Fui Assim”.
Tá a fim de uma troca de farpas? Pois rolou essa sequência de indiretas de… Dave Grohl para Taylor Swift. Aliás, sabe o que o Ghost e a Taylor têm em comum? Ambos têm filmes que arrasam nas bilheterias, pelo visto. Se você quiser assistir algo mais light, vai lá conferir o novo Disney+, que essa semana se fundiu com o Star+ (e ficou mais caro).
Aceitas uma dose de notícia alarmante? Que tal essa da Universal Music Group, que desenvolveu uma ferramenta de clonagem de voz com Inteligência Artificial? Bem fez o Queen, que vendeu tudo por R$7 bi e não vai mais se preocupar com isso (ou mais nada).
Agora, se a sua sexta-feira tá pedindo um momento fofura, que tal esse da Alanis Morissette cantando “Ironic” com a filha de 8 anos?
E lá vem as listas pra polemizar: vejam só as 10 melhores bandas Indie de todos os tempos e as 50 melhores séries de TV da história.
Claro que tem muito mais novidade logo abaixo, com vários lançamentos essa semana. É só continuar lendo!
Nathália Pandeló
Editora da newsletter
O indie rock é a escolha ideal para encerrar a semana com estilo. Com sua energia contagiante e uma diversidade de subgêneros, ele oferece uma trilha sonora versátil que se adapta perfeitamente ao clima de hoje.
Ao combinar elementos do rock alternativo e do pop, o indie tem se mantido relevante por décadas, sendo a trilha sonora de várias gerações. Esta playlist de Indie Internacional da UMUSICPLAY reúne tanto bandas icônicas quanto novos talentos do gênero. Clique aqui e embarque nessa jornada musical.
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“C,XOXO” já é o quarto álbum de estúdio da cantora e compositora americana. O disco foi precedido pelos singles “I Luv It” com Playboi Carti e “He Knows” com Lil Nas X, além do single promocional “Chanel No.5”. Em entrevistas, Cabello descreveu o processo de criação do álbum como uma jornada pessoal, destacando sua colaboração com Pablo "El Guincho" Díaz-Reixa e Jasper Harris para explorar novos sons e se reconectar com sua paixão inicial pela composição.
Este é o aguardado segundo álbum de estúdio do cantor americano Omar Apollo. “GOD SAID NO” conta com colaborações de Mustafa e do ator Pedro Pascal, e foi precedido pelos singles “Spite”, “Dispose of Me” e “Less of You”. Apollo descreveu o álbum como uma “reflexão de sua vida nos últimos 2 anos” e disse que deve ser ouvido do começo ao fim como uma sequência contínua.
Depois do single “Segue o Jogo”, Samuel Rosa não poderia ser mais intencional: o músico mineiro, tão associado à banda onde passou tocando, cantando e compondo ao longo dos últimos 30 anos - o Skank -, agora está disposto a buscar novos ares com este que é seu primeiro disco solo.
Chico Bernardes - “Outros Fios”
O segundo disco de Chico Bernardes chega após o single “Assim”, dando continuidade ao seu trabalho solo depois da estreia homônima, bem recebida. Agora, o músico se une a Christopher Bear, integrante do Grizzly Bear, na bateria, percussões e vibrafone.
Diogo Defante lança seu segundo projeto musical, com participação de Karol Conká na faixa “Talalau”. Conhecido por suas crônicas criativas e estilo nonsense, o humorista e músico continua a explorar diversos estilos musicais no novo álbum, que contém oito faixas inéditas. Defante, que também atua como repórter da Cazé TV, acumulou milhões de seguidores nas redes sociais e mantém projetos em diversas plataformas, incluindo um programa gastronômico no canal do Podpah.
Na próxima semana:
Hiatus Kaiyote - “Love Heart Cheat Code”
Guided by Voices - “Strut of Kings”
Lupe Fiasco - “Samurai”
Megan Thee Stallion - “MEGAN”
Imagine Dragons - “LOOM”
Lil Yachty & James Blake - “BAD CAMEO”
Nova artista em ascensão no pop internacional, Chappell Roan falou com o TMDQA! sobre tudo que vem acontecendo na sua carreira - inclusive sobre quem não aprova suas músicas ou visual inspirado em drag queens.
Eu só tenho que dizer as coisas que acredito. E eu tenho meio que plantar minha bandeira na areia. E eu pensei, “Ok, essa é quem eu sou, goste ou não. Então ou você embarca nesse trem ou vamos deixá-lo para trás. Mas essa é quem eu sou, e isso é assustador, mas também… Vai se foder, sabe? Não te devo nada. Se você não gosta da minha música, literalmente é só pular ou me bloquear”.
Charli XCX é a rainha do marketing.
Parece que foi há um ano, mas faz exatas três semanas que Charli XCX lançou seu aguardado disco “Brat”. Desde então, já saíram dois outros lançamentos da artista, incluindo um feat hypado com Lorde. O que fez de “Brat” um marco foi mais do que suas músicas - mas também a sua presença como um acontecimento na cultura pop de massa.
Desde o início, Charli XCX adotou uma estratégia que une música e moda, refletindo a interdependência crescente entre essas duas indústrias. Inspirando-se na estética visual da moda e nas comunidades digitais, a campanha do álbum começou a ganhar atenção com a capa verde ácido que circulou na web antes do lançamento oficial. A estratégia de marketing se beneficiou bastante da disseminação viral da imagem, o que gerou expectativa e curiosidade sobre o som disco-hyperpop do álbum.
A autenticidade é um elemento crucial que impulsiona o sucesso de “Brat”. Charli XCX assumiu a direção artística completa do álbum, mantendo-se fiel à sua energia alternativa e ousada. Em entrevistas, como a concedida ao The Guardian, ela ressaltou a importância de ser verdadeira consigo mesma e com sua comunidade, que inclui não apenas fãs, mas também um grupo de criativos e figuras públicas influentes. O videoclipe da faixa “360” exemplifica essa abordagem, reunindo um elenco diversificado de ícones culturais contemporâneos, criando uma representação visual impactante que casa perfeitamente com a estética e os valores do álbum.
Visualmente, a campanha de “Brat” utilizou elementos simples, mas eficazes, que se conectam com as tendências atuais de pós-ironia e cultura meme. A capa do álbum, com fundo verde ácido e fonte Arial, se tornou facilmente replicável e viral nas redes sociais, especialmente no Instagram e TikTok. A simplicidade do design facilitou a criação de memes e outras formas de conteúdo gerado por usuários, ampliando o alcance e a visibilidade do álbum. Esse fenômeno demonstra como a cultura digital pode ser aproveitada para promover música de maneira eficaz e rápida, usando inclusive marcas gigantescas para agregar valor ao artista.
Mas é claro que o som de “Brat” é um dos pilares que sustentam sua inovação no marketing. O álbum mistura música eletrônica e pop, celebrando a cultura dos clubes em um momento em que há um interesse renovado por esse estilo. Charli XCX honra suas raízes na música de pista com autenticidade, colaborando com figuras como a TikToker Addison Rae para trazer uma nova energia ao projeto. A combinação de uma comunidade de artistas influentes, visuais memoráveis e um som autêntico fez de “Brat” um projeto pioneiro, oferecendo lições valiosas sobre como se manter fiel às raízes enquanto se diverte e engaja o público de maneira significativa.
Precisava, mesmo, de uma artista ousada como Charli para tirar o pop da mesmice.
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