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Spotlight #9: Melhores cantores de todos os tempos?

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Spotlight #9: Melhores cantores de todos os tempos?

Metallica, Foo Fighters e mais novidades

Jan 6
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Spotlight #9: Melhores cantores de todos os tempos?

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2023 já está começando como? Daquele jeito. Você quer as notícias boas ou ruins primeiro? Vamos começar pelas ruins, assim encerramos em um tom mais positivo!

O Modest Mouse perdeu seu baterista, Jeremiah Green, após uma batalha contra o câncer. John Dolmayan, do System of a Down, botou o dedo na ferida e disse que Serj Tankian “faz tempo que não quer estar na banda”, e que deveriam ter buscado um novo vocalista desde 2006. Ah, e tudo indica que Steven Tyler, do Aerosmith, é acusado de abuso sexual de uma menor. Um acidente bizarro com o ator Jeremy Renner – o Gavião Arqueiro dos filmes da Marvel – deixou o astro em estado crítico no hospital. Sua perna foi atingida por uma máquina de limpar neve enquanto ele tentava liberar a estrada em frente a residência da sua família.

Por outro lado, o mercado de vinil segue aquecido. O Foo Fighters finalmente se pronunciou sobre seu futuro após a perda de Taylor Hawkins e disse que vai continuar. Gigante do metal, o Metallica tem a primeira música do gênero a ultrapassar a marca de 1 bilhão de audições no Spotify: “Enter Sandman”, claro. E vem aí novos discos, de Fall Out Boy a Pabllo Vittar e Mac Demarco. Tem até um certo disco com “vibe Radiohead” do Slipknot (!), gravado em 2008 e que pode ser lançado este ano. A virada pra 2023 foi icônica para Miley Cyrus e Green Day, destaques nos shows do réveillon.

Por fim, o Brasil estreia novo governo federal e o ministro Silvio Almeida chama atenção não apenas pela sua impressionante carreira acadêmica. O titular da pasta dos Direitos Humanos é, também, fã de Suicidal Tendencies, Rage Against the Machine, Body Count e até tem uma passagem por uma banda de rap metal, como guitarrista. Pitty chamou pro feat e tudo. Será que dá rock?

O vídeo viral para fãs de música foi a impressionante combinação de hits do ano feita no canal de Lucas Inutilismo, trazendo uma pegada rock para nomes como Blackpink, Gloria Groove, João Gomes, Anitta, Rosalía, Sam Smith e muitos outros.

Nathália Pandeló
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O ano já começa com bons lançamentos!

Iggy Pop – EVERY LOSER

O “vovô do punk” está de volta e sem camisa (claro). Depois de se aventurar por searas improváveis, como seu lado de crooner, ele retorna para o peso do rock ao lado de nomes como o baixista Duff McKagan, do Guns n’ Roses, e Chad Smith, baterista do Red Hot Chili Peppers.

Gabrielle Aplin – Phosphorescent

Dona do hit “Home”, que foi tema de novela no Brasil, a cantora inglesa está de volta mais madura e mesclando os dois lados da sua música: o pop e dançante com canções mais intimistas onde mostra seu lado de compositora. Ela falou ao TMDQA! sobre essa nova fase.

Betty Who é uma artista australiana que chama atenção com hits como a canção tema de “Queer Eye” e feats marcantes. No fim de 2022, ela lançou o disco “Big!”, onde abraça tudo que a torna única, como a sua altura, sempre com uma atmosfera dançante e positiva. Em entrevista exclusiva do TMDQA!, Betty falou sobre autoaceitação de uma forma bem bonita:

Não me dei conta do quanto tempo passei tentando fazer parecer que sou “normal”. É algo que principalmente nós mulheres fazemos. Ao invés de nos entregarmos às partes de nós que são diferentes e nos tornam individuais, tentamos diminuir e calar isso, para nos tornarmos mais como todo mundo, mais normais, mais homogeneizadas. Precisei de um tempo assustadoramente longo para notar que esse é um dos motivos porque as pessoas gostam de mim, e eu pensava que as pessoas gostavam de mim “apesar” disso, e não por causa disso. Quando notei que esse era o ponto principal, percebi que minha música deveria refletir o que me faz especial e diferente, não ser sobre o que as pessoas têm em comum comigo. Qualquer um poderia contar essas histórias, cantar essas músicas. Eu queria entender quais histórias somente eu poderia contar.

Leia a entrevista completa

Se você estava se perguntando quem tiraria Clairo do top indie um dia, seu momento de descobrir chegou. Men I Trust e Remi Wolf dão mais uma mexida nesse chart, o que provavelmente são as únicas novidades da semana. O Spotify esqueceu de atualizar o ranking de músicas pop ou estamos realmente travados nas mesmas faixas há semanas? Jamais saberemos.

Como sempre, a amostra é o top 200, com canções lançadas há no máximo 18 meses.

Metal

1 – Bad Omens - “Just Pretend”

2 - Metallica - “Lux Æterna”

3 - Bring Me The Horizon – “sTrAnGeRs”

4 - Rammstein – “Dicke Titten”

5 – SiM – “The Rumbling”

Indie

1 – Ethel Cain – “American Teenager”

2 – Clairo - “Amoeba”

3 – The Neighbourhood - “Fallen Star”

4 – Men I Trust – “Tree Among Shrubs”

5 – Remi Wolf – “Sexy Villain”

Pop

1 – SZA – “Kill Bill”

2 - Sam Smith, Kim Petras – “Unholy”

3 – Metro Boomin – “Creepin’” (with The Weeknd & 21 Savage)

4 – Harry Styles – “As it was”

5 - Manuel Turizo - “La Bachata”

Hip hop

1 – SZA – “Kill Bill”

2 - Metro Boomin – “Creepin’” (with The Weeknd & 21 Savage)

3 - Drake, 21 Savage - “Rich Flex”

4 – Central Cee – “Let Go”

5 – RAYE – “Escapism.” (feat. 070 Shake)

A Rolling Stone americana fechou a temporada de listas com uma nova polêmica. O ranking de 200 melhores cantores de todos os tempos é ousado no título e surpreende pela maior diversidade, porém gerou bastante debate nas redes sociais, com piadocas e artistas que soltaram suas próprias listas.

A empreitada é uma ampliação do ranking anterior, que ia até o número 100 e era, em grande parte, uma celebração do rock americano e inglês dos anos 60 e 70. Com o dobro de posições, deu pra incluir mais mulheres, pessoas negras, de outras nacionalidades e gêneros musicais, das mais variadas gerações. Mercedes Sosa divide lugar com Jung Kook; Fela Kuti e SZA estão pertinho; Billie Eilish e Buddy Holly? Tem também. O Brasil aparece com Caetano Veloso, João Gilberto e Gal Costa.

Os critérios da seleção foram explicitados de cara: música pop massiva, o que excluía vertentes da ópera, por exemplo. Também não era uma eleição de “melhores vozes”, mas de “melhores cantores”, ou seja, o conjunto da obra. Não é uma questão de gogó, de atingir notas num nível técnico, e sim de mover plateias, de criar um trabalho com identidade.

Ninguém pode negar que o objetivo de diversificar um pouco a lista foi alcançado. Embora não seja o top 200 dos sonhos pra muita gente, não é difícil notar que a primeira pessoa branca aparece apenas em 12º lugar (John Lennon). O que gerou críticas foi, como sempre, a ausência de alguns nomes notáveis, além da ordem em que alguns artistas aparecem.

Toda lista está aí pra ser destrinchada, sempre vão caber ressalvas. Ao mesmo tempo, é preciso manter a perspectiva de que se trata exatamente disso: uma lista. Um recorte feito num determinado momento por um número de pessoas pré-selecionadas. Não é à toa que público e crítica discordam em tantos aspectos. Fãs abraçam a música de forma emocional; especialistas se debruçam sobre um assunto de forma objetiva, usando seus próprios critérios e bagagens cultural e social.

Dá pra pegar umas boas dicas da Rolling Stone (já conhece Celia Cruz? Conheça!), discordar do que não tá legal e seguir em frente. Porque semana que vem tem alguma outra lista ou premiação pra gente criticar (ou não). Sempre tem outros campeonatos.

Quer começar o ano com música? Venha curtir nossas playlists temáticas, sempre recheadas de novidades:

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