Spotlight 60: Paramore prepara renovação, Elvis holográfico e Slash fala com TMDQA!
Confira os lançamentos para sextar!
Olá!
Tem algum inventor por aqui? James Hetfield já deu o conceito, agora é só criar o protótipo dessa “ideia genial” que, segundo ele, iria melhorar a vida dos músicos. Para quem é fã de tecnologias, digamos, retrô, saiba que o CD está vendendo bem no Reino Unido. Agora, se a sua profissão é guitarrista e está naquele momento #OpenToWork, fique ligado no Smashing Pumpkins, que está aceitando currículos.
Será treta? Nada, parece que vem bastante novidade por aí. O Paramore fez um blackout nas redes sociais do grupo e cancelou show em festival, mas tudo indica que Hayley Williams e banda irão mesmo é regravar toda a discografia, além de que anunciaram um cover de Talking Heads (quem mais?) com direito a vídeo feito pela A24. Quem anda prometendo é o Pearl Jam, que segue antecipando seu novo álbum - segundo o guitarrista Mike McCready, este será mais pesado.
Os fãs de rap agora têm um museu para chamar de seu: o Museu do Hip Hop, em Porto Alegre, é o primeiro do tipo inaugurado no país. Isso no mesmo ano em que o Racionais MC’s pode voltar com disco novo. Nada mal!
2024 promete também no cinema, e lá no site reunimos os 50 filmes mais aguardados. Será um ano de muitos aniversários, com discos icônicos soprando 30 velinhas. Mas, se você quer saber é do presente, descubra quais bandas de rock da atualidade são as mais ouvidas nas rádios americanas e os discos de rock mais vendidos do momento.
Pronto pra sextar com música nova? É só continuar lendo abaixo ;)
Nathália Pandeló
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A nova playlist do Tenho Mais Discos Que Amigos! é 100% nacional e valoriza a música produzida no Brasil, passando pela MPB, Rock Independente, Rap Nacional, Pop brasileiro e muito mais!
Sai hoje o quarto álbum de estúdio e o segundo em espanhol da cantora e compositora colombiano-americana Kali Uchis. Como a moça não joga pra perder, convocou alguns dos maiores pesos pesados da música latina - mesmo que um deles seja Peso Pluma! Os demais incluem Karol G e Rauw Alejandro, El Alfa e JT. O álbum é uma celebração da cultura e da música latina. Uchis combina elementos de reggaeton, dembow, bolero e salsa para criar um som único que é ao mesmo tempo familiar e inovador.
The Vaccines - “Pick-Up Full Of Pink Carnations”
Este é o sexto álbum de estúdio da banda indie inglesa e o primeiro desde a saída do guitarrista Freddie Cowan. Sabe aquele verso de música que todo mundo canta errado? Pelo visto, o “trocando de biquíni sem parar” deles é “Pick-Up Full Of Pink Carnations”, uma versão um tanto diferente de uma frase em “American Pie”, de Don McLean. A banda diz que este novo trabalho - gravado após um período morando e compondo em Los Angeles -, foi inspirado pela constatação de que não dá mesmo para fugir da realidade e que a perda e o fim dos relacionamentos são inevitáveis.
This Is America…n Dream? Muito se falou essa semana sobre o retorno de 21 Savage em grande estilo, já que o rapper anunciou seu novo álbum, “American Dream”, acompanhado de um filme biográfico onde será interpretado por ninguém menos que Donald Glover e Caleb McLaughlin (o Lucas de Stranger Things). As faixas do álbum exploram temas como a pobreza, a violência, a migração e o sonho americano. 21 Savage usa sua música para contar sua história de vida, desde sua infância na Inglaterra até sua ascensão ao estrelato.
Paulo Tó & Salloma Salomão - “Terno Azul”
Da MPB ao funk carioca, o cantor e compositor Paulo Tó e o icônico multiartista Salloma Salomão unem forças em um projeto colaborativo para atrair os ouvintes para a pista de dança, mesmo em meio ao caos. “Terno Azul” traz sua poesia da malandragem em um convite para uma viagem musical pelas memórias e desejos, embalados pelo “batuque blues do baixo hemisfério”.
Com exclusividade para o TMDQA!, Slash falou sobre seus múltiplos projetos, mas principalmente sobre tocar com Myles Kennedy & The Conspirators, e como encontrar prazer no que faz:
Sabe, com os Conspirators, é algo que eu estou fazendo por um tempo já e eu gosto muito; não tenho nenhuma intenção de parar. A gente ama se juntar e tocar. É uma banda muito fácil e divertida, e sempre foi uma ótima válvula de escape pra mim e acho que para os outros caras também, para nos divertirmos bastante nos juntando para escrever e gravar e fazer turnês e tudo mais. A gente fica empolgado pensando nisso. Então, sim, é trabalho, mas é diversão também.
O surgimento de espetáculos que misturam as fronteiras do presencial e do digital, como o holograma de Elvis Presley e o impacto econômico expressivo do “ABBA Voyage”, além da continuação do KISS enquanto avatares digitais de 2,5 metros, ressalta a transformação constante no cenário dos shows ao vivo. Estes eventos, impulsionados pela fusão de tecnologia de ponta e nostalgia, sinalizam um futuro no mínimo curioso para a indústria do entretenimento.
A capacidade de trazer de volta artistas icônicos em forma virtual pode atrair críticas, mas a verdade é que vende ingressos, até para quem se preocupa com questões sobre os limites éticos e artísticos dessa prática. Para muitos, torna-se uma ponte para o passado - aquele vivido, mas também aquele que não vivemos, seja pela idade que temos, seja pela morte prematura do Rei do Rock ou o fim dos shows do ABBA. A geração que se apaixonou pelo fenômeno sueco após assistir Mamma Mia!, sem dúvida, já lota as apresentações em Londres.
O caso do “ABBA Voyage”, em específico, destaca a capacidade dos shows ao vivo de transcender a esfera artística, influenciando diretamente a economia local. O impacto de 400 milhões de dólares em Londres sublinha o poder dos eventos musicais de grande escala como impulsionadores econômicos - os dados mostram que 20% do público viaja de fora do Reino Unido para essas apresentações. Isso aponta para uma nova dimensão em que os shows ao vivo não apenas proporcionam entretenimento, mas também desempenham um papel vital no desenvolvimento econômico das cidades que os acolhem. Difícil imaginar alguma que rejeitaria a turnê holográfica de Elvis.
Esses eventos convergentes nos fazem refletir sobre o futuro dos shows ao vivo. A interseção entre tecnologia e música parece ser uma força motriz, proporcionando experiências únicas e desafiando as fronteiras tradicionais. O equilíbrio entre inovação e preservação da autenticidade artística é um desafio que a indústria continuará a enfrentar. O público, cada vez mais ávido por novidades, moldará a direção futura, e a integração inteligente de tecnologia e tradição será fundamental para o sucesso dos shows ao vivo neste cenário. Com uma coisa já podemos contar: preços cada vez mais salgados.
Em dúvida do que ouvir? Venha curtir nossas playlists temáticas, sempre recheadas de novidades.
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